Há casos de sucesso espalhados por aí que nos motivam e levam a pensar que nós também conseguimos. Que a força de não desistir está dentro de cada um de nós, só temos de ter consciencia dela.
Já ouviram falar de uma empresa criada por uma família portuguesa que está a dar que falar nos EUA? A empresa de nome M. Luís Construction teve recentemente honras de distinção por parte do próprio Presidente norte-americano, Barack Obama. Quem diria? 
Cidália e Natália Luís
Gerida pelas irmãs Cidália e Natália Luís, a companhia de pavimentos e asfaltos foi considerada pela Casa Branca como um exemplo das medidas de combate à crise que Obama implementou durante o seu primeiro mandato.
Em causa estão o "Small Business Jobs Act" e o "Small Business Credit Initiative" (SSBCI), lançados em setembro e que atribuíram 1,5 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) a pequenas e médias empresas. A M. Luís Construction foi uma das empresas a candidatar-se a estes apoios e a conseguir, com sucesso, sair da difícil situação económica em que se encontrava.
“Eu e a minha irmã ficámos à frente da empresa quando a crise começou”, recordou Cidália Luís, em declarações à Lusa. “Foi a pior altura. De um momento para o outro, deixámos de ter clientes. Os bancos deixaram de conceder crédito. Em 2008 tínhamos 400 trabalhadores e dois anos depois estávamos com 150”. Foi então que recorreram ao mecanismo de Obama para comprar uma fábrica de cimento e expandir o negócio para novas áreas.
“Foi graças aos apoios que recebemos que conseguimos sobreviver. As garantias que o Estado deu junto dos bancos foram fundamentais. Hoje, já temos 250 funcionários e calculamos que indiretamente criamos quatro vezes mais. Todo o ambiente económico é diferente. Vamos continuar a crescer”, concluiu.
M. Luís Construction aproveitou apoios do Governo para sair da crise e hoje tem negócios de 60 milhões de dólares
Cidália, de 45 anos, e Natália, de 41, nasceram no Pombal e estão desde 2008 à frente da empresa que os pais, Manuel Luís e Albertina Luís, começaram há 28 anos em Maryland. “Nos Estados Unidos, somos a única empresa familiar gerida por mulheres donas de uma fábrica de cimento”, garante Cidália. É ela a número um, “porque é mais velha”, explicava numa recente entrevista a uma revista local a irmã Natália.
Mas na prática, são as duas a tomar as decisões e desde 2011 - apenas um ano depois de terem recebido os apoios de Obama - que estabeleceram novas metas, ainda mais ambiciosas. O objetivo é tornarem a M. Luís Construction, que já tem negócios de 60 milhões de dólares (40 milhões de euros) numa empresa global e já ambicionam comprar pedreiras para estarem em todo o processo de produção dos pavimentos.
Estar com Obama na Sala Oval, o reconhecimento da M. Luís Construction foi referido por Obama no discurso dos cinco anos da falência do Lehman Brothers e o início da crise. Nesse momento, as duas irmãs estavam atrás do presidente norte-americano com quem já tinham conversado.
“Conhecemo-lo momentos antes do discurso, na Casa Branca. Estávamos num corredor quando ele abriu a porta e nos cumprimentou. Não estávamos à espera. Íamos caindo”, lembra Cidália. As irmãs foram depois convidadas para entrar na Sala Oval, juntamente com os outros convidados que estiveram no evento.
E “no caminho para o discurso, ele foi sempre a falar connosco. Naquela manhã, tinha acontecido o tiroteio em Washington, mas ele [Barack Obama] fez-nos acreditar que naquele momento éramos o mais importante que tinha para tratar”.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO275202.html?page=2
Gerida pelas irmãs Cidália e Natália Luís, a companhia de pavimentos e asfaltos foi considerada pela Casa Branca como um exemplo das medidas de combate à crise que Obama implementou durante o seu primeiro mandato.
Em causa estão o "Small Business Jobs Act" e o "Small Business Credit Initiative" (SSBCI), lançados em setembro e que atribuíram 1,5 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) a pequenas e médias empresas. A M. Luís Construction foi uma das empresas a candidatar-se a estes apoios e a conseguir, com sucesso, sair da difícil situação económica em que se encontrava.
“Eu e a minha irmã ficámos à frente da empresa quando a crise começou”, recordou Cidália Luís, em declarações à Lusa. “Foi a pior altura. De um momento para o outro, deixámos de ter clientes. Os bancos deixaram de conceder crédito. Em 2008 tínhamos 400 trabalhadores e dois anos depois estávamos com 150”. Foi então que recorreram ao mecanismo de Obama para comprar uma fábrica de cimento e expandir o negócio para novas áreas.
“Foi graças aos apoios que recebemos que conseguimos sobreviver. As garantias que o Estado deu junto dos bancos foram fundamentais. Hoje, já temos 250 funcionários e calculamos que indiretamente criamos quatro vezes mais. Todo o ambiente económico é diferente. Vamos continuar a crescer”, concluiu.
M. Luís Construction aproveitou apoios do Governo para sair da crise e hoje tem negócios de 60 milhões de dólares
Cidália, de 45 anos, e Natália, de 41, nasceram no Pombal e estão desde 2008 à frente da empresa que os pais, Manuel Luís e Albertina Luís, começaram há 28 anos em Maryland. “Nos Estados Unidos, somos a única empresa familiar gerida por mulheres donas de uma fábrica de cimento”, garante Cidália. É ela a número um, “porque é mais velha”, explicava numa recente entrevista a uma revista local a irmã Natália.
Mas na prática, são as duas a tomar as decisões e desde 2011 - apenas um ano depois de terem recebido os apoios de Obama - que estabeleceram novas metas, ainda mais ambiciosas. O objetivo é tornarem a M. Luís Construction, que já tem negócios de 60 milhões de dólares (40 milhões de euros) numa empresa global e já ambicionam comprar pedreiras para estarem em todo o processo de produção dos pavimentos.
Estar com Obama na Sala Oval, o reconhecimento da M. Luís Construction foi referido por Obama no discurso dos cinco anos da falência do Lehman Brothers e o início da crise. Nesse momento, as duas irmãs estavam atrás do presidente norte-americano com quem já tinham conversado.
“Conhecemo-lo momentos antes do discurso, na Casa Branca. Estávamos num corredor quando ele abriu a porta e nos cumprimentou. Não estávamos à espera. Íamos caindo”, lembra Cidália. As irmãs foram depois convidadas para entrar na Sala Oval, juntamente com os outros convidados que estiveram no evento.
E “no caminho para o discurso, ele foi sempre a falar connosco. Naquela manhã, tinha acontecido o tiroteio em Washington, mas ele [Barack Obama] fez-nos acreditar que naquele momento éramos o mais importante que tinha para tratar”.
http://www.dinheirovivo.pt/Empresas/Artigo/CIECO275202.html?page=2