quinta-feira, 21 de maio de 2015

Como emigrar quando se tem família



Já aqui falámos de como a família pode pesar quando temos de decidir onde iremos viver quando emigramos para Inglaterra. Hoje vimos fundamentar algumas razões pelas quais se deve opta por emigrar sózinho, como casal ou com os filhos.
Emigrar com a Família significa falta total de opções no país de origem. Quando num casal ambos estão desempregados e não têm como pagar as contas em Portugal e mais as contas no país onde irão recomeçar. A opção de sair toda a família para esta nova aventura poderá parecer a mais sensata porém, dependendo da idade dos filhos, se estes poderem ficar alguns meses com os avós enquanto os pais se acomodam no novo país, embora sendo uma opção difícil, poderá ser talvez a mais fácil e que menos irá chocar com a vida e a rotina da criança. Há ainda a ter em conta a altura do ano em que se decide emigrar. Se considerarem emigrar com os filhos o ideal é chegarem a tempo deles começarem o ano lectivo a par com as restantes crianças, sentir-se-ão com certeza mais integrados do que se o começarem a meio. No caso de serem ainda pequenos e não em idade escolar é fundamental pensarem onde deixar a criança caso ambos os pais tenham de trabalhar. A maioria das creches a meio do ano lectivo já não possuem vagas pelo que terá de ficar em lista de espera condicionando assim a disponibilidade do casal para reconstruir a vida.

Se houver a possibilidade de deixar as crianças em Portugal a cargo dos avós enquanto os pais se adaptam a uma nova vida, esta é uma opção que, quanto a mim diminuirá o tempo de separação da família e não trará maior stress aos pais e aos filhos. Os adultos são normalmente mais fáceis de se adaptarem às dificuldades do momento. O custo da transição é menor e a motivação do casal será muito maior porque um motivará o outro, ambos com a motivação acrescida de quererem ter os filhos perto deles o mais breve possível.

image by | imagem por: Kennett Mohrman
A decisão de um membro do casal vir à frente passa um pouco pela ideia de que será mais fácil a fase de transição. Um dos conjuges tem trabaho em Portugal e vai mantendo lá as contas pagas e o outro parte à aventura com a certeza de que: se correr mal pode sempre regressar. Essa certeza, no entanto, pode muitas vezes dar uma estabilidade virtual à situação e quem vem não se entregar por completo a esta nova aventura e acabar por voltar de mãos vazias. Por outro lado, se realmente se adaptar ao país pode perfeitamente resultar e ser a opção que menos confusão poderá fazer na cabeça dos filhos uma vez que parte do agregado familiar manteve-se inalterado. Esta é talvez a opção mais barata. Porém a pessoa que irá enfrentar o desconhecido terá de se mentalizar muito bem para o que vem. Deverá ser independente e sem medo de se colocar constantemente fora da sua zona de conforto. Tem de ser uma pessoa absolutamente motivada e com a certeza absoluta de que este é o caminho certo a seguir. Cabe aos que ficam manter a sua motivação em alta, dar-lhe força e optimismo.

Para quem estiver na eminência de enfrentar esta realidade  sózinho, o Sunny Dot está a preparar um serviço de boas-vindas que irá colocar ao dispôr muito em breve, fiquem atentos!