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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Vou casar no uk

Daqui a um mês estarei a entrar pela porta de um registo em Inglaterra. Irei dizer "I do" em vez de "Sim", se isso me incomoda? Um pouco, mas não poderia ser de outra forma, é aqui que vivo, aqui nasceram as minhas duas filhas, aqui fiz amigos, aqui tenho aprendido grandes lições de vida, aqui planeio o futuro... que sentido faria organizar um casamento inteiro a uma distância de mais de 2000km? Não me pareceu fazer muito sentido e principalmente não me pareceu prático e viável.
Vai ser um sim em inglês numa simples legalização de uma união alimentada por um amor sempre crescente, do qual já nasceram dois seres espetaculares.

O Sunny Dot vai estar em preparação para o acontecimento durante o mês que se segue, prolongando um pouco as férias para a merecida lua-de-mel. Neste entretanto todo o trabalho que envolve o Sunny Dot ficará em suspenso até ao meu regressso. Já escrevendo de anel no dedo e coração [ainda mais] cheio, irei contar alguns pormenores que possam interessar a quem vive neste país e queira aqui casar, irei continuar a motivar-vos a correrem atrás dos vossos sonhos e ajudar-vos a concretizá-los, irei esclarecer alguns pontos importantes no dia a dia da vida de quem quer emigrar ou já se encontra a viver no estrangeiro e irei responder aos vossos emails, comentários e dúvidas.

Estarei de volta dia 29 de Fevereiro, voltem vocês também ;) Entretanto... let's do this!
Background photo | Foto de fundo: Kurt Boomer

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Viajar de carro com crianças

 

Hoje escrevo-vos um texto pessoal resultado de uma experiência particular e recente, não revelará nada mais do que a realidade de uma família portuguesa, emigrada em Inglaterra e que decide ir de férias a Portugal. Dirão vocês: que tem isso de especial? De facto nada tem de especial ou de novo. Ou talvez não tenha nada de especial para quem já fez esta viagem de carro com 2 crianças pequenas e saberá bem com o que poderá contar. Este testemunho é porém para aqueles que nunca o fizeram mas que, volta e meia, até se lembram de que talvez não fosse má ideia.
Neste sentido venho partilhar algumas ilações que retirei da minha experiência pessoal. No dia 14 de Outubro saí de casa em Kent, Inglaterra, rumo a Portugal. No carro eramos 4, eu, ele, a mais nova de quase 2 anos e a mais velha de quase 4 anos. Resolvemos sair ao fim do dia porque achámos que conseguiamos aproveitar a noite para fazermos a maior parte do percurso de França com elas a dormir e desta forma parariamos menos vezes. De facto, pouco depois de entrarmos em França as pequenas dormiram umas 4 a 5 horas seguidas, o que nos permitiu um grande avanço, mas o certo é que uma noite a dormirem no carro deixou-as mal dispostas e chatas tornando a viagem durante o dia num autêntico pesadelo. Desde vomitarem, comerem mal, mal dormirem e não pararem de reclamar, gritar e chorar, tivemos um puco de tudo. A mais velha até se portou mais ou menos, dadas as circunstâncias acho que não poderia pedir mais. Já a mais nova... 
A viagem de regresso correu um pouco melhor, ficámos algumas horas num hotel onde conseguimos descansar com maior conforto, especialmente elas, e a viagem decorreu mais à luz do dia tornando-se menos chata para elas e consequentemente também para nós.

Conclusões que tirei desta aventura:
  • o avião não nos dá a verdadeira noção do quanto estamos distantes do nosso país de origem
  • viajar com crianças pequenas é completamente diferente do que viajar sózinhos ou com crianças/adolescentes que já não precisem de cadeira de segurança.
  • não viajar longas distâncias com crianças de idade inferior a 3/4 anos
  • viagens que necessitem de mais de 12 horas até ao destino devem ser intervaladas com noite em hotel (mesmo que seja apenas uma dormida de 5 ou 6 horas)
  • evitar tablets, filmes e livros no caso de crianças que enjoem com facilidade, bonecas e carros também são um bom meio de os entreter sem enjoarem tão facilmente
  • evitar que as crianças comam muito no carro, parar para fazer as refeições principais é a melhor forma de ter uma melhor alimentação, além da oportunidade perfeita para esticar o corpo.
  • os meses de primavera e verão são as melhores alturas para fazer este tipo de viagens longas, a claridade mantem-se por mais tempo fazendo-se a maior parte da viagem de dia, além da probabilidade de apanhar melhor tempo ser maior.
  • usar as cadeiras de segurança para crianças na posição mais vertical possivel.
Background photo | Foto de fundo:  Jake Olson Studios

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Entrevista com ...

Como a maioria de vós já estará a par a equipa do CPI está, no momento, totalmente localizada no Reino Unido, por esse motivo toda a nossa experiência, assim como as experiências que recolhemos através das entrevistas que fazemos, baseiam-se essencialmente nesta zona do globo terrestre. O André Magalhães, é o nosso entrevistado de hoje e não é excepção. Inglaterra torna-se cada vez mais o destino de eleição para os emigrantes portugueses pelos mais variados motivos e o André é mais um exemplo vivo disso. Com 30 anos, solteiro, vive em Inglaterra desde Setembro de 2012. É estudante de doutoramento e professor assistente na School of Sport and Exercise Sciences da University of Kent. Bem-vindo ao CPI André!


O que te motivou a emigrar?
Aquilo que me motivou a emigrar foi em primeiro lugar o procurar de uma carreira académica internacional e também um pouco de espirito de aventura. O fato de não me sentir satisfeito com a minha carreira profissional em Portugal e aquela sensação um pouco fatalista de que as coisas teriam tendencia para piorar e não para melhorar no curto e médio-prazo também contribuiram para a minha decisão.  

Porquê a escolha da Inglaterra?
Posso dizer que desde miudo a ideia de poder estudar fora do país sempre me fascinou. A escolha de Inglaterra para emigrar esteve diretamente relacionada com a qualidade do ensino superior e de investigaçao na minha área que é feita cá. Vir viver para Kent não posso dizer que foi uma decisão minha, tendo em conta que concorri a duas bolsas de doutoramento em duas Universidades diferentes mas acabei por ganhar a bolsa da University of Kent.

Como foi o teu principio?
Cheguei a Inglaterra sozinho, em Kent não conhecia praticamente ninguém. A adpatação ao emprego, neste caso à Faculdade, foi bastante fácil, as pessoas foram impecáveis comigo e em poucos dias entrei na rotina. O alojamento foi um pouco complicado porque fiquei na residência académica e não gostei muito de lá ter morado, o ambiente e a relação preço-qualidade não eram os melhores. Tratar de todas as burocracias inerentes à mudança para Inglaterra não foi muito agradável nem rápido, o exemplo máximo disso foi a abertura de conta no banco que demorou quase 6 semanas. 

Qual foi o sentimento dos primeiros dias / meses?
O meu processo de adaptação acho que não foi muito complicado, os primeiros 3 meses foram os mais “chatos”. Nesse periodo as saudades da familia, amigos e das minhas rotinas anteriores apareciam mais frequentemente. Por vezes sentia-me um pouco perdido mas por outro lado todos os dias eram, e acho que por vezes ainda são, uma aventura, o que é bom!
  
Que aspectos positivos/ negativos recordas aquando da mudança?
Aspectos positivos: sentir que de certa forma controlo o meu destino; sentimento de realização profissional; melhores prespectivas futuras.
Aspectos negativos: saudades da familia e amigos; criar um novo grupo de amigos e uma vida social para além do trabalho; burocracias; inverno frio e chuvoso; comida muito pouco saudável.

O que aqui conquistaste corresponde às expectativas que trazias? Em que sentido?
Até agora tem correspondido às minhas expectativas. Em termos profissionais sinto-me mais valorizado aqui do que era em Portugal mas principalmente sinto que se trabalhar e esforçar-me as coisas acabam por acontecer. Aqui a meritocracia parece existir ao contrário do que acontece em Portugal onde é apenas uma palavra bonita.

Avalia de 0 a 10 (sendo 10 a nota máxima positiva) a tua experiência de forma geral.
Acho que entre um 7-8.

De que mais sentes falta?
Sinto mais falta da minha familia e amigos como é obvio. Tenho saudades da nossa comida em particular do peixe e também daqueles almoços em familia que demoram horas. Sinto saudades do sitio onde morava em Vila Nova de Gaia, de ver o mar e sentir o cheiro a maresia quando chegava a casa do trabalho.

De que forma matas a saudade de Portugal?
Via skype e com viagens regulares a Portugal.

Achas-te, como emigrante, responsável pela divulgação da cultura portuguesa?
Acho que sim mas não de uma forma planeada ou muito organizada. No entanto, acho que no meu dia-a-dia vou passando um pouco da nossa cultura e “vendendo” Portugal junto dos meus amigos estrangeiros em Inglaterra.  

Recordando os primeiros tempos de emigrante, recordas algum episódio engraçado que queiras partilhar?
O meu apelido (Magalhães) é uma fonte regular de episódios caricatos em Inglaterra. Em qualquer sitio onde tenha que dizer o meu apelido sei sempre que vai haver confusão! Nunca percebem, por norma tenho que repetir 5 vezes, depois desistem e pedem-me para soletrar e/ou escrever num papel. Mesmo assim muitas vezes enganam-se.
  
Farias tudo de novo ou o que mudarias?
A minha mudança é relativamente recente por isso, até agora, não me arrependo de nada. Se calhar a única coisa que eventualmente poderia mudar era ter tentado emigrar mais cedo.

Voltarias a viver em Portugal?
Sim, mas não a curto-prazo.  

Onde e como te vês daqui a uns 15 ou 20 anos?
Como não faço planos a longo prazo é uma pergunta dificil de responder de forma objetiva. Mas fazendo um esforço para responder, onde, não sei, e profissionalmente gostaria de continuar ligado à investigação e ao mundo académico. 

O que recomendarias a alguém que quisesse emigrar?
Primeiro e mais importante na minha opinião é planear bem antes de se emigrar e se possível ter alguma segurança quanto aquilo que se vai fazer. Ter um nivel razoável da lingua do país para onde se vai emigrar é fundamental também.

Obrigada pela partilha André! Desejamos-te sucesso na conclusão do teu doutoramento.
Código Postal Internacional - BLOG

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Escola... uma escolha dificil


Pois é, prometi voltar e aqui estou desta vez para vos contar os procedimentos gerais necessários para a integração das crianças na escola pela primeira vez, neste caso na pré-escola ou Year R- Reception como aqui no Reino Unido é conhecido.

Como já tinha publicado no meu post anterior, aqui no Reino Unido a escolaridade obrigatória inicia-se aos 5 anos. Mas o meu filho começou a “pré” aos 4 porque, de acordo com a lei Inglesa, aqui as crianças que completam o seu 4º aniversário até inícios de Setembro têm de integrar a pré-escola mais cedo. 

Depois das peripécias de tentar arranjar três escolas na minha área de residência, sim temos de fazer a difícil selecção de três escolhas possíveis para que, no caso de não poderem ficar na nossa primeira opção, ficarem na segunda ou terceira consoante haja vaga, percebi que escolher uma escola adequada tem o que se lhe diga e com isso quase que reviramos meio mundo. São precisas pesquisas e muitas leituras para seleccionar a escolinha certa para os nossos filhos. Para isso é sempre importante ler o relatório das próprias escolas e consultar a OFSTED, a organização que trata de toda a informação necessária para a divulgação da política interna de cada escolas 

O passo seguinte é fazer a inscrição no site do Council da sua área de residência. Eles vão solicitar que faça a inscrição online ou caso prefira pode solicitar que lhe enviem a inscrição por correio e depois de preenchida envia novamente para eles, a recepção da aplicação é-lhe informado por carta. Depois é aguardar alguns mesinhos, 3 meses mais coisa menos coisa, para saber em que escola o seu filho ficou colocado.

O meu piolho, por acaso, não ficou na minha primeira opção, muito em parte por causa da distância. Eles no acto de selecção da escola, procuram sempre colocar as crianças o mais perto possível de casa, porque são muitas as crianças que fazem todos os dias a caminhada de casa-escola e escola-casa. No meu caso como a distância era ainda significativa percebi a decisão tomada por eles. O piolho ficou então na minha segunda opção. Sendo católicos, esta segunda escola que segue o regime católico, foi uma boa opção. Depois são enviadas cartas com dados necessários à integração da criança na nova escola. Na escola onde o meu filho foi colocado, os próprios professores fazem uma visita a casa dos alunos para conhecerem os pais, os alunos, o local e o ambiente onde vivem. Falam com toda a família para obterem a máxima informação e fica tudo registado.

Antes do começo do ano lectivo, a única preocupação é comprar a farda e o calçado específicos de cada escola para o ano todo, tudo o resto é suportado pelas escolas, muitas com Fundações a apoia-las. Horas extra curriculares são por conta dos pais, assim como todos os serviços inerentes às crianças, que citarei em seguida, são os olhos da cara! Falo nisso porque, sendo emigrante e trabalhadora e sem familiares a viverem por perto, vejo muita dificuldade em ter ajuda complementar em relação ao ir buscar o piolho à escola por exemplo. As escolas no Reino Unido terminam cedo, muitas delas pelas 3 horas da tarde, no meu caso é-me difícil conciliar o meu horário de trabalho com a hora de saída do meu filho. A única maneira possível é contar com a disponibilidade dos amigos próximos e do pai, quando este pode ir busca-lo. Mas sei que existe casos em que se pode solicitar ajuda ao governo através do site deles. Basta ir a https://www.gov.uk/help-with-childcare-costs e aí vem discriminado quem pode pedir ajuda e explicam a melhor forma de fazer o seu pedido/claim.

Depois é aguardar ansiosamente pelo começo do ano lectivo e pela adaptação da criança a um novo mundo. O mundo da “escola dos grande”, como diz o meu filho!

Links úteis: http://www.admin.cam.ac.uk/univ/childcare/student/nonuniv2.html

terça-feira, 25 de junho de 2013

Comprar carro no Reino Unido [ parte 1 ]


O problema não é comprar carro em Inglaterra e sim fazer o seguro em Inglaterra.

Apesar do trânsito ser mais que muito a toda a hora, por incrível que possa parecer há muita gente que não tem carro. Talvez mais de 30% dos residentes de Londres não possuem transporte próprio e dos 70% que o têm talvez menos de 50% o use diáriamente no transporte casa-trabalho-casa. Porquê? Porque há transportes públicos 24 horas por dia, porque há gente na rua mesmo às 4 da manhã, porque os tempos de espera raramente são superiores a 10 minutos, porque normalmente chegam a horas e quando há atrasos somos avisados. Mas também porque muitas pessoas optam por andar a pé, de bicicleta ou de mota. Em todo o caso nós, como portugueses que somos, não conseguimos imaginar-nos sem carro.

Começámos à procura de carro no início de 2010, cerca de 6 meses após termos chegado a Londres no nosso Opel Corsa (aqui conhecido como Vauxhal Corsa) de volante à esquerda e já a precisar de reforma. Contudo, depressa descobrimos que o problema maior não seria encontrar um carro a bom preço e sim um seguro a bom preço. Para terem uma ideia, não é difícil ter um seguro quase tão caro como o carro que comprámos, um Ford Focus de 2000 por cerca de £2500. A grande luta foi mesmo conseguirmos um seguro por menos de £700 por ano, e olhem que £700 é um simples seguro contra terceiros com direito a práticamente nada. Para piorar as coisas o seguro no Reino Unido é feito para o condutor, ou seja, se num casal ambos quiserem conduzir um mesmo carro o seguro terá de ter isso em consideração e claro ficará mais caro. Resumindo, quanto mais condutores se associar ao seguro de determinado carro mais caro esse mesmo seguro ficará. Mas as despesas para ter um carro no Reino Unido não ficam por aqui.
Ao fim de muitas pesquisas na internet conseguimos um seguro “relativamente em conta”, cerca de £550. Felizmente há inúmeros sites para comparar propostas de seguros. Sem sairmos de casa encontramos o seguro que mais nos convém ao melhor preço, este pode inclusivé ser solicitado via internet ou por telefone.
É chegada a hora de tratar da Road Tax semelhante ao Imposto Unico de Circulação em Portugal. Com os papeis do carro na mão há que dirigirmo-nos aos correios a fim de pagar mais cerca de £200/ano.
O valor do Road tax varia de acordo com o carro que se possui. Para carros registados após 1 de Março de 2001 este valor é calculado segundo os níveis de emissão de CO2 e o tipo de combustivel que o carro usa. Para os carros registados antes da data acima a taxa baseia-se na cilindrada do motor havendo duas taxas possíveis, até 1549cc e acima de 1550cc.

É bastante evidente que não fica barato ter carro em Inglaterra e as despesas podem agravar-se dependendo do local onde se vive. Muitas vezes há ainda a pagar um valor ao Council que nos dá permissão para estacionar em determinadas ruas onde o estacionamento é condicionado e pago.
E não adianta fugir a todas estas taxas, no espaço de 5 minutos podes ver o teu carro com um clamp ou se demorares um pouco mais nem o chegas a ver. 

Links úteis:
Comparação de seguros:
http://www.confused.com/

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Integração na escola inglesa.



Uma das grandes preocupações de uma mãe é certamente o bem estar dos seus filhos. Inicialmente o plano de emigrar para junto do  marido, estava previsto para o final do ano escolar... mas as coisas alteraram-se. Na altura o D., com 8 anos, andava  na terceira classe em Portugal. E a R., entao com 4 anos, andava na creche. Para o D. o pai teve sempre um papel muito especial, o D.  via-o como um herói e ainda hoje assim é. Com o pai emigrado, ele andava mais inquieto e traquinas. De vez enquando perguntava se ele vinha mesmo, pois o amigo lá da escola tinha o pai em Angola e nunca mais o vira. Felizmente que ele ia verbalizando os seus medos dando-me hipótese de convencê-lo do contrário.

Das três vezes que o pai veio ver-nos, em seis meses, ele sofria de ansiedade e pesadelos antes e depois. A R. não sentiu tanto. Mas acabámos por antecipar seis meses a nossa vinda para Inglaterra.
Emigrámos logo após o Natal, a 27 de Dezembro de 2008. Quando chegámos a Gravesend as escolas estavam fechadas para férias. Passados os feriados das festas natalícias, liguei para um serviço descrito na página da educação do governo (Education Welfare Officer Joynes House) e falei com a senhora responsável pela colocação dos miúdos entre outras coisas, que tratou de saber a idade e a morada a fim de averiguar as vagas nas escolas mais perto. Decorridos 2 dias, fui informada de 2 opções e fui visitar as escolas em questão.
Recordo-me de me terem dito que a R. teria que ir ao wc sozinha. Aqui não acompanham nem ajudam as crianças. Sempre muito simpáticos, explicaram as regras da escola e lá fui comprar a farda da escola. Os dois foram colocados na mesma escola, um no pre-escolar (reception) e outro na quarta classe. Na véspera de irem para a escola, insisti com eles para aprenderem umas palavras de última hora: como pedir para ir ao wc e pedir água. Nem um nem outro falavam o inglês. Eles estavam expectantes, não fizeram fita. Tirei uma fotografia à porta da escola, onde estavam muito sérios, e a minha mãe mais tarde comentou: "Pareciam tão tristes."

Os dias iam-se passando e a R. começava por choramingar, mas dava a mão ao irmão e seguiam caminho. A escola era muito pequena e havia turmas misturadas com graus de escolaridade diferentes. Quando a R. chorava chamavam o irmão à sala dela e ela acalmava-se. Passou-se um mês nisto e aos poucos foi fazendo amizades.  Porém a forma como os pais se apresentavam para ir buscar os filhos à escola, não me agradava. Sentia que aquilo não correspondia às minhas exigências. Às 15h15m alguns pais vinham de pijama buscar os filhos e tinham um ar desmazelado. Mais tarde, confirmaram-me que a zona onde a escola estava inserida não tinha boa reputação. No final do ano escolar recordo-me do D. ter recebido £25 por ter sido um aluno assíduo.

Posso dizer que, o receio de que eles nao se adaptem  é maior que a realidade. Eles são novos e absorvem tudo o que os rodeia com muita facilidade. A vontade de brincarem e interagirem com os outros da mesma idade, revela-se como um ponto muito positivo no seu crescimento, e a língua é aprendida rapidamente.

Estima-se que um estrangeiro fica ao nível de uma criança nativa ao fim de um ano e meio. Hoje os professores do D. confirmam que estão muito orgulhosos dele, que nem mesmo muitos ingleses aprendem com a facilidade dele e conseguem fazer um trabalho tão bom. A R., ao fim de um ano de permanência aqui, uma das professoras disse que não sabia que ela era estrangeira pois tinha um sotaque muito bom.

Hoje, passados quatro anos e meio, dizem que não gostariam de voltar a estudar em Portugal, estão completamente adaptados. Mantêm algumas amizades lá, mas também as têm aqui.

https://www.gov.uk/schools-admissions/applying

sábado, 22 de junho de 2013

As coisas que dá jeito saber sobre a vida em Inglaterra


Os Britânicos adoram ser diferentes! Querem diferenciar-se dos restantes países, principalmente dos restantes países Europeus. Sim, claro que o Reino Unido é um país pertencente à Europa, não só à Europa como também à União Europeia, mas o engraçado é que quando eles falam da Europa, estão a falar da Europa Continental como se a ilha deles não fizesse parte da Europa.  
Mas o engraçado, engraçado, é quando nós, restantes Europeus, vimos visitar esta ilha e estamos na nossa primeira experiência às compras. Imaginem que queremos comprar uns sapatos da moda e, claro está, se estivermos na capital Londrina não se pode sair daqui sem um par de sapatos novos. Encontramos o par ideal e quando pedimos o número 42, a assistente da loja olha para nós com um olhar desconfiado. Voltamos então a pedir o número 42, desta vez mais alto, já que pensamos que ela não ouviu, ao que ela responde que está confusa e que não sabe que número de sapato é esse.
Depois, lá mede o teu pé a olho e traz uma caixa de sapatos do tamanho 8. OK, neste momento percebes que a numeração dos sapatos é um pouco diferente, mas tudo bem. Isto acontece também com a numeração da roupa. Nos primeiros tempos, cheguei mesmo a procurar a tabela de conversão e levar os números escritos num papel.
Os Britânicos usam outras medidas. Os pesos são em pounds e o comprimento mede-se em feet. Ficas completamente baralhado e pensas que estás no país mais atrasado do mundo já que ainda se pesam em pedras e se medem aos pés, tal como se estivéssemos na idade média.
Bem, com tudo isto esclarecido sais da loja com os sapatos novos e antes de atravessar a estrada olhas para o teu lado esquerdo, dás o primeiro passo e um carro apita e trava a fundo. Lembras-te então que no Reino Unido os veículos andam na faixa do lado esquerdo em vez de ser na faixa do lado direito, como em todo o resto da Europa. Não te aconteceu nada de mal, nem a ti nem ao carro, para além de ouvires uns palavrões da gíria Inglesa, que não percebeste muito bem, vindos do condutor do automóvel que quase te ia atropelando. Decides então, a partir daí, olhar sempre para o lado esquerdo e direito, pelo sim pelo não, antes de pores o pé na estrada.
Com toda essa agitação decides ir sentar-te num pub típicamente Britânico para beber uma cervejinha e relaxar um bocadinho a ler o jornal local. Ao pedires uma cerveja o empregado saca de um copo de meio litro e desata a pôr cerveja lá para dentro. Tu olhas para aquilo e dizes logo “Olhe desculpe lá, mas eu não pedi uma caneca de cerveja, queria mesmo só uma cerveja de tamanho normal”. Ao que ele olha para ti com um olhar de quem se sente ofendido com o comentário e pergunta-te se achas que ele te está a servir alguma cerveja anormal. Continua a dizer que aquele é o tamanho de um pint e homem que é homem é isso que bebe, mas que se quiseres uma cerveja de ½ pint como as mulheres ele também te pode servir uma. Respondes que estás habituado a cervejas mais pequenas mas que não tens problema nenhum em beber uma caneca e pedes para ele continuar a encher. Quando te afastas com a cerveja na mão para ires para o teu lugar, numa mesa lá fora, já que não é permitido fumar em nenhum local fechado em Inglaterra.
Não queres ficar com uma ideia negativa dos Britânicos por isso decides então voltar para o hotel, estás cansado e já se faz escuro embora sejam só 16h (Inverno), ou como os Britânicos diriam 4pm. Já que ouviste dizer que no hotel o jantar começa a ser servido às 18h e como já começas a ter fome, vais então jantar por lá para depois ires aproveitar a noite.

Às 20h já estás na rua prestes a entrar num bar para fazer tempo para ir para a discoteca mais tarde. Está um frio de rachar, tipo uns 5ºC, e queres ir rapidamente para dentro do bar para aquecer, mas surpreendes-te quando vês uma quantidade de raparigas Inglesas a andar na rua de mini saia, top e sandálias, sem casaco, prestes a entrarem numa discoteca. Depois de recuperares do factor surpresa, visto não acreditares como é que alguém possa andar assim na rua quando estão 5ºC, ficas curioso sobre a razão que leva aquelas raparigas a entrarem para uma discoteca às 20h. Decides ir também para ver o que é que se passa lá dentro e quando chegas deparas-te com uma discoteca a abarrotar de gente, com o pessoal todo a dançar, muitos deles já bêbados, como se já fossem 3h da manhã. Olhas bem para o relógio, perguntas as horas a outra pessoa só para confirmar mas é mesmo verdade, ainda são só 20h. À meia-noite já estás mais que cansado e decides ir para o hotel aproveitando para apanhar o último metro como toda a gente faz.
No dia seguinte acordas e relembraste das inúmeras coisas das quais te apercebeste no dia anterior que fazem de Inglaterra um país tão diferente dos outros países Europeus que já conheceste. Não entendes as mil e uma diferenças que este país decidi em manter do resto do Mundo, especialmente da Europa, mas gostas da vida cosmopolita, do nível de vida e da fantástica "garagem" automóvel pela qual te foste cruzando ao longo do dia anterior.

Background photo by | Foto de fundo por: Madelyn Rose

terça-feira, 18 de junho de 2013

Visita inesperada ao hospital


Pois, pensava eu que iria ter uma noite descansada, com os miúdos cedo na cama... nao passou de uma miragem.
Cerca das 19h30 corri às urgências mais perto, um daqueles centros médicos abertos das 8 as 20h. Na porta estava uma nota a dizer que já não atendiam ninguém, muito bem, resolvi ir ao hospital mais perto, seria até melhor já que estava desconfiada que seria preciso um raio-x.

Geralmente estes sítios são todos a 10 min. de distância de carro por isso foi rapidinho. Demos entrada na recepção e dirigimo-nos à pediatria, o doente era o meu filho D. de 13 anos. Passado uma hora, fomos chamados para uma avaliação da situação, seguiram-se mais 3 horas de espera. A minha barriga roncava de fome e os miúdos ficavam impacientes. As máquinas de venda automática só tinham chocolates ou batatas fritas, nada que me agradasse, para ser sincera. Àquela hora nem o restaurante do hospital me podia acudir. A R., filha mais nova, preocupada com as horas de sono e com o teste de matemática que iria ter ao início da manhã. O D. com dores e já sem posição para estar.
Terei ouvido chamar??!! Finalmente alguém se lembrou de nós!!

Encaminhados, por uma enfermeira, à sala do médico, os acontecimentos foram descritos. Uma simpatia de médico, criou-se logo empatia, brincalhão e bem disposto, vindo da Africa do Sul. Valha-nos isso, depois de tanto tempo de espera. Fez-se o raio-x e em 10 minutos estavamos de volta ao gabinete do médico. As notícias nao eram boas. Um osso da mão lesionado e os cotovelos tambem. Seguem-se 6 semanas de castigo, com a mão e cotovelo engessado e ambos os braços atados ao pescoço.

Depois de, na semana passada, termos recebido a notícia de que o D. tinha passado as 5 eliminatórias para entrar na equipa South East London U13 (under 13 years) Basket e na equipa Crossades de Medway... agora é saber viver com a decepcção de não poder jogar tão cedo.

É sempre bom saber que qualquer cuidado médico com as crianças é totalmente grátis em Inglaterra, assim como os medicamentos e aparelhos para os dentes. O sistema de saúde é gratis até aos 16 anos e até aos 19 anos se continuarem a estudar. As consultas e emergências para adultos também não são pagas, incluindo raio-x ou outros exames complementares.

Já os servicos de dentista para adultos sao tabelados e têm 3 escalões, dependendo do que fizeres na consulta. Porém as grávidas têm serviço de dentista gratuito e até 1 ano após o nascimento do bebé.
As receitas médicas têm um valor fixo para quem as paga, mais uma vez as grávidas têm exensão até após um ano do nascimento do bebé. Isto é, as ajudas socias sao muitas e há quem esteja abrangido por benefícios (subsídios), dependendo da situação em que se encontra. Por exemplo, quem tiver rendimentos baixos ou esteja desempregado.

Devo dizer, que em geral estou muito satisfeita com o sistema de saúde daqui, muitas vezes as corridas aos centros de saúde, levam apenas 10 minutos de espera. Nos hospitais é sempre mais longo. É sabido, que não podes chegar atrasado 5 minutos porque corres o risco de não te atenderem. Caso não avises, que não podes comparecer a horas a uma consulta, podes ter de pagar uma coima. Já com os dentistas a história é outra, não adormecem a gengiva antes da pica da agulha da anestesia, ou talvez eu, em Portugal, estivesse mal habituada. Nos últimos anos, as idas ao dentista até se fizeram bem, o pior foi mesmo o rombo na algibeira. Saudades do meu dentista, sem dúvida.

http://www.adviceguide.org.uk/england/healthcare_e/healthcare_help_with_health_costs_e/help_with_health_costs.htm#helpwithhealthcostsifyouareonalowincome
http://www.adviceguide.org.uk/england/healthcare_e/healthcare_help_with_health_costs_e/nhs_charges_for_people_from_abroad.htm
http://www.nhs.uk/chq/Pages/1781.aspx?CategoryID=74&SubCategoryID=742

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Primeira visita ao centro de saúde


Pouco tempo após chegar a Inglaterra foi inevitável e prioritário inscrever-me no Centro de Saúde da minha zona de residência. Para além do preenchimento de um formulário foi-me também pedido o comprovativo de morada, pelo que tive de esperar por uma carta do banco onde entretanto tinha aberto conta. Para quem arrenda um quarto em que as despesas de água, luz, gás e council tax estão incluidas o único comprovativo de morada válido é mesmo o extracto bancário. Com ele e com o meu formulário preenchido fiz a dita inscrição no Centro de Sáude onde, de imediato, me marcaram uma consulta com a enfermeira Maria que, vim a descobrir, era Portuguesa.

O dia da consulta chegou e lá fui eu passar alguns minutos na sala de espera (não muitos felizmente). Como eu já imaginava a enfermeira Maria afinal era enfermeira Fátima o que me deu a certeza que, para mal dos meus pecados, iria passar a ser Maria também. Porquê? Porque 70% das mulheres Portuguesas, registadas até aos anos 80 (provávelmente), têm Maria no primeiro nome: Maria da Graça, Maria Teresa, Maria das Dores, Maria do Carmo, Maria Helena, Maria Joana, Maria das Couves and so on... e como aqui só interessa primeiro e último nome... lá perdi eu a minha identidade e passei a ser chamada de Maria, como certamente todas as mulheres da comunidade portuguesa em Inglaterra.
Mas passando esta fase de desabafo de uma Maria que nunca gostou de ser Maria e que se vê obrigada a conviver com uma mudança de nome em tenra idade... desta forma e sem mais delongas, passo a contar a minha mágnifica consulta com a enfermeira Maria.

Portuguesa a viver em Inglaterra há muito tempo, foi tentando falar comigo em Português, mesmo sem eu ter pedido mas por um lado agradecendo, embora já lhe fossem saindo naturalmente algumas palavras inglesas pelo meio das portuguesas. A consulta não foi demorada, pesei-me (escusado dizer que me recusei a olhar para o ponteiro da balança), pediu a altura, doenças graves, doenças nos parentes próximos, filhos, ultimo papanicolau, contraceptivos, bla bla bla e alguma conversa extra pelo meio. Depois explicou como tudo funciona por cá.  

Básicamente é simples e muito idêntico a Portugal, se queres ser bem atendida, que levem a sério as tuas queixas e realmente te curem... vai a um médico privado. A única importante diferença é que, para seres mal atendida, aqui não pagas nada e em Portugal ainda pagas por cima.

Aqui temos direito a consulta de planeamento familiar em que o papanicolau e contracepção são gratuitos, qualquer exame que seja pedido também não se paga, o problema é que por não se pagar dificilmente eles mandam fazer, não há exames de rotina como fazia em Portugal tantas vezes, por isso algum problema que se tenha só será detectado em estado mais avançado, quando realmente os sintomas forem visíveis e não deixarem muitas dúvidas. Pelo que o ideal é mesmo não ficar doente.

Mas voltei para casa com um frasquinho para a urina a entregar quando lá voltasse, o conselho de lá ir passado 2 semanas a uma consulta de planeamento familiar (que é por ordem de chegada pelo que imaginei que iria penar à espera) e quando quisesse podia marcar consultas com a minha médica "de família", o que é sempre bom pois nos últimos tempos já não tinha tal coisa em Portugal, os médicos de família estavam esgotados.

Qualquer dor ou indisposição, é aparecer, caso seja ao Domingo em que o centro está fechado é só ligar que há um médico sempre de plantão.

As receitas são pagas, cada receita custa £7.85, seja qual for o medicamento é esse o valor que pagamos, se for só para dores o melhor é comprar sem receita senão em vez de £3 pagamos as £7.85. Claro que há pessoas isentas e para essas sim, vale a pena ter receita para tudo e mais qualquer coisa.

E foi assim a minha primeira viagem ao mundo da saúde em Londres!


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Aprender/Reaprender o Inglês


Quando mudamos para outro país, pensamos que a adaptação será minimamente fácil, tentamos ver tudo de uma maneira positiva, mas muitas vezes as coisas não são como queremos, ficamos confusos e até pensamos em desistir.  

A minha chegada ao Reino Unido foi super empolgante e enervante ao mesmo tempo. Uns meses antes de vir definitivamente para este país comecei a ler e a fazer pesquisas em diversos campos e com a ajuda de pessoas amigas, que já cá viviam a algum tempo, familiarizei-me rapidamente com algumas coisas. Por isso a minha adaptação não foi muito dolorosa.

A língua sim, foi o meu primeiro obstáculo. O inglês falado pelos britânicos não soava bem aos meus ouvido. Fiquei confusa, mas nada apavorada, porque Inglês, pensei eu, sei falar e vou sair-me bem. Mas não foi bem assim. Percebi isso, numa ida a um supermercado quando precisei de ajuda na compra de um produto e dirigi-me a um empregado. A expressão facial do “jovem” disse tudo, “Amiga não te percebo!”. Fiquei para morrer, porque não sabia se o problema era meu ou do rapaz que possivelmente estaria com um problema de audição. Ele levou um tempinho a responder e quando o fez fui eu quem ficou com cara de parva a tentar decifrar que raio tinha ele me respondido. Nessa altura fiz uma pergunta a mim mesma, ou o meu nível de Inglês estaria bem baixo ou, como depois vim a perceber, o inglês falado pelos britânicos era bem diferente do inglês que eu estava habituada a ouvir nos filmes e com o qual estava muito mais familiarizada, o inglês da América.

Depois desse episódio, disse a mim mesma, vais estudar o inglês do Reino Unido porque com o teu inglês “americanizado” não te safas.

Conclusão, acabei por me inscrever numa escola (Gravesend Adult Education Centre) para adultos, bem perto da minha área de residência, onde estudei por dois anos e meio. Comecei por fazer um pré-teste para o ESOL (Skills for Life – Entry Levels 1, 2 e 3), onde qualificaram o meu inglês em cada uma das habilidades, falar e ouvir, ler e escrever. E fiquei surpresa com o resultado, afinal não estava assim tão mal como eu pensara. Fiquei inserida num grupo com o inglês no nível Entry 3 (inglês médio).  Depois de meses a fazer o Entry 3 e de ter passado nos exames foi-me dado o diploma de fim de curso. No ano a seguir fiz o Level 1 (nível a seguir ao Entry 3), também este curso com a mesma politica de avaliação das habilidades e o qual concluí com sucesso. No ano seguinte fiz parte do Level 2 (ler e escrever) também concluído e com diploma. Gostei muito desta experiência não só por ter aperfeiçoado o meu inglês mas porque também acabei por fazer novas amizades de diferentes nacionalidades, com quem ainda hoje mantenho contacto.

Há quase 3 anos a viver no Reino Unido, continuo todos os dias a aprender palavras novas, expressões e tento sempre aperfeiçoar a minha pronúncia.

Nunca serei uma “British” pura a falar mas pelo menos posso dizer que vou tentando!

Existem inumeras escolas a ensinarem inglês para estrangeiros. Procura uma na tua área ou entra em contacto connosco que faremos o nosso melhor para te ajudar a encontrar a opção adquada para ti.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Portuguese Food Festival

E é já esta Sexta-feira que começa o delicioso Festival de Comida Portuguesa/ Portuguese Food Festival. 


Numa intensão louvável de divulgação da gastronomia Portuguesa, restaurantes espalhados por todo o Reino Unido juntam-se em busca das “7 Maravilhas da Gastronomia Portuguesa”. Com a difícil tarefa de chegar aos paladares dos estrangeiros, 100,000 vales no valor de £10 vão ser oferecidos. Não deixes de visitar um Restaurante Português de 14 a 30 de Junho, ajuda a decidir qual vai ser o restaurante vencedor deste apetitoso festival.

Fonte: http://www.portugalinuk.com/index.php/events/item/portuguese-food-festival-gives-away-10-vouchers#_=_