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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Novo ano = Novas leis no UK


Novo ano, novas leis no Reino Unido. São cinco as principais leis que entrarm em vigor com a entrada do ano. Se vives no Reino Unido ou se estás de malas feitas para te mudares para cá então fica a saber:
  1. Nova lei para emigrantes trabalhadores que sejam de nacionalidade Não União Europeia ficarão sujeitos a serem exportados caso ganhem um valor anual inferior a £35000. Esta lei entrará em vigor em Abril deste ano e colocará em risco profissionais fundamentais ao país, como é o caso de mais de 3000 enfermeiros cujo rendimento anual ronda em média as £22000. A entrar em vigor, esta lei poderá custar ao país cerca de £200 milhões com a agravante de criar uma falha ainda maior de profissionais em vários sectores os quais o Reino Unido por si só não consegue dar resposta.
  2. Aumento do ordenado mínimo nacional. O ordenado mínimo para trabalhadores com idade superior a 25 anos irá aumentar em Abril de 2016 para £7.20. Esta é uma medida progressiva a fim de alcançar as desejados £9 por hora em 2020.
    Sendo este o maior aumento desde 2007 fica no entanto ainda aquem do custo do nível de vida no Reino Unido. A actual estimativa da Living Wage Foudation indica que £8.25 à hora deveria ser o valor mínimo a pagar.
  3. Obrigatório denunciar situações de desigualdade salarial entre géneros. Ainda este ano os empregadores irão ver-se obrigados a revelar o salário dos seus funcionários a fim de se conseguir identificar se e quando existe descriminação sexual no valor dos ordenados. Este era um procedimento voluntário, salvo casos de denuncia, que passará a ser sempre obrigatório com o intuito de combater a desigualdade salarial entre géneros, que se estima atinja os 19.1% para trabalhadores a full-time e 40% para os a part-time.
  4. Nova pensão única de reforma. A partir de Abril de 2016 entra em vigor a pensão única no valor de £155.65 por semana. Esta pensão, de valor superior à actual pensão mínima paga pelo Estado de £115.95, irá substituir todas as pensões adicionais e secundárias que normalmente permitem às pessoas aumentar o seu rendimento base.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

O Natal [também] emigrou.


Esta é uma quadra da saudade para quem está emigrado ou tem familiares e/ou amigos a viver no estrangeiro. Nem sempre é possível voltar a "casa" nesta altura do ano. Muitos de nós já esgotaram todos os dias de férias, o ano está a acabar, o tempo é inconstante e viajar com frio, chuva e neve nem sempre é a melhor ideia. Os voos estão pela hora da morta e são imensas as vezes que são cancelados ou atrasam. Muitos de nós optam assim, por aproveitar esta época para ficar no país de acolhimento e descansarem da loucura constante dos dias. Eu assim o farei. Porém, por muito que se tente parar e descansar, há sempre muitos jantares combinados, muitas festas e convivios e claro está a azáfama das compras. Temos sempre esta ideia de que vai ser um Natal tranquilo, talvez solitário, no conforto do sofá mas, no fim, muitas vezes, tem muito pouco disto tudo.

Num país como a Inglaterra, onde há tanta emigração, a ceia e o almoço de Natal são estendidos aos amigos, nesta empatia que todos conhecemos de uma época que em tempos foi familiar e que muitas vezes nos aperta o coração de saudade e solidão, ninguém quer ver ninguém passar o Natal sózinho, num quarto humido e escuro, numa casa deserta, de um bairro numa cidade parada, porque Londres [Inglaterra] de facto pára no Natal. Assim, não se juntam as famílias mas juntam-se os amigos, que tantas vezes são a familia que vamos tendo aqui.

O meu Natal também vai ser assim. Entre as horas de descanso que nos impusemos na noite de Natal e a agitada presença daqueles amigos que nos aquecem a alma durante todo o ano. E na falta da família, que apenas vai marcando presença graças às novas tecnologias, come-se e bebe-se, bem acompanhados, como manda a tradição. E com novas memórias vamos mudando o que, em tempos, foi tradicional no Natal português, aquele que a minha infância conheceu mas que a infância das minhas filhas não vai conseguir imaginar... "um Natal sem os amigos? Isso faz algum sentido?" - vão dizer - "...na altura fazia todo o sentido..." - direi eu.

Background photo | Foto de fundo: Amy Kim

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Mercado Português [ Marias Portugal ]


Hoje as portas do mercado abrem-se às Marias e há tantas em Portugal... e aqui em Inglaterra ainda se nota mais. Marias Portugal é uma marca divertida que, com juvealidade, nos aproxima de cada região portuguesa, de cada tradição e costume. Madalena Martins é a autora e designer desta marca tão portuguesa com certeza.
A Maria de Ponte dá entrada à marcha das Marias onde não faltam andorinhas, cadernos de escamas, candeeiros cabeçudos, muita cor, luz e alma.
Com caracter artesanal e rigor na produção as peças da Madalena saiem para as lojas com uma componente social, são, na sua maioria, desenvolvidas por reclusos de Estabelecimentos Prisionais do Norte de Portugal e utentes de associações de reinserção social que tomam também parte nos lucros que advêm das vendas. Uma marca preocupada com o ambiente, não só no que diz respeito ao processo de produção, como também na utilização de desperdícios de insdustrias e museus como matéria-prima para novas peças.
A produção das Marias está deliciosamente ilustrada no site da marca para o qual deixo aqui o link: http://www.mariasportugal.pt/


As Marias podem ser adquiridas em vários formatos, desde camisolas, malinhas para crianças, pins, peças de barro, etc. E podem ser compradas tanto online na loja da artista no Esty como em lojas de rua espalhadas de Norte a Sul de Portugal.

Fotos por | Photos by: Madalena Martins [facebook]

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

As leis que qualquer trabalhador em Inglaterra deve saber


Se trabalhas no Reino Unido há coisas que deves saber para além das horas a que tens de entrar, os objectivos diários e os relatórios semanais, estou a falar dos teus direitos e deveres como trabalhador. Muitas são as vezes que nos vemos confrontados com situações desfavoráveis, sem sabermos muito bem se a justiça está ou não do nosso lado, muitas são as certezas que ouvimos dos outros e muitas são as dúvidas que mesmo assim ficam. Porque deves saber com que linhas te coses, iremos divulgar aqui no blogue os teus direitos como trabalhador por estas bandas. Aqui deixamos os teus 3 primeiros direitos que seleccionámos para hoje:
  1. Os teus direitos enquanto trabalhador no Reino Unido dependem dos teus direitos legais baseados na lei geral do trabalho aprovada pelo Parlamento e do teu contrato de trabalho. No entanto, este último não pode te tirar nenhum direito que pela lei geral do trabalho tens, mas pode sim incrementar esse direito. Por exemplo: o teu contrato de trabalho não pode dizer que tens direito a 3 semanas de férias pagas por ano pelo que o mínimo de férias pagas previsto na lei geral para trabalhadores a tempo inteiro é de 28 dias. Porem ele pode dizer que tens direito a 35 dias de férias pagas, e aí o teu contrato de trabalho prevalecerá sobre a lei geral. A lei geral, o chamado "Statutory rights", preve vários direitos base a todos os trabalhadores por conta de outrem, salvo excepções, direitos que em qualquer caso devem ser respeitados pela entidade patronal.

  2. Horas de trabalho e descansos: A maioria dos trabalhadores têm o direito de poderem não trabalhar em média mais de 48 horas semanais. Trabalhadores noturnos não podem trabalhar mais de uma média de 8 horas num período de 24 horas. Trabalhadores adultos (18 anos ou mais) têm direito a 1 dia de folga por semana. Trabalhadores com idades entre 16-18 anos (trabalhadores adolescentes) têm direito a 2 dias de folga por semana. Trabalhadores adultos têm direito a 11 horas consecutivas de descanso diário e no minimo 20 minutos de pausa durante o horário de trabalho quando superior a 6 horas. O traba lhador adolescente tem direito a 12 horas diárias consecutivas de descanso e um minimo de 30 minutos de pausa durante o horário laboral quando superior a 4 horas e meia.
     
  3. Quanto tempo de férias pagas podes tirar: se o teu contrato teve início após 1 de Abril de 2009 tens direito a 5.6 semanas de férias por ano se trabalhares full-time ou o proporcional se trabalhares part-time. Contratos anteriores à data acima terão direito a 4.8 semanas/ano. Para saberes quantos dias terás direito por ano basta multiplicares 5.6 pelo número de dias que trabalhas por semana tendo em conta que em nenhuma circunstância poderás tirar mais do que 28 dias (a menos que estipulado em contrato). Por exemplo se trabalhares 10 horas por semana = 5.6 X 10 = 56. Terás direito a 56 horas de férias pagas por ano. Se não trabalhares aos feriados e se estes te forem pagos, os mesmos contam como dias de férias. Sendo que em Inglaterra existem 8 feriados, no caso de teres direito a 28 dias de férias apenas poderás usufruir a teu belo prazer dos restantes 20 dias tendo em conta que 8 deles são gastos em feriados.

    Estas leis são aplicadas às situações mais comuns de contratos de trabalho. Existem excepções a elas que podem ser consultadas aqui.
    Em breve divulgaremos mais algumas leis que não deves perder de vista.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Dicas para aprender inglês ao chegar a Inglaterra

 

Sabes que será mais fácil emigrares para um país de lingua inglesa porque essa é a lingua com a qual mais te identificas, tens contacto e até aquela que estudaste mais na escola e ainda no curso extra que teimaste em tirar apenas porque sim. Decides-te pela Inglaterra porque para a América é difícil visa e a Austrália fica muito fora de mão. O que tu não sabes é que quando pisas este país pela primeira vez chips são crisps, o wc é loo e as cookies são biscuits. Não entendes uma palavra da maneira arrastada como vão juntando palavras e a mistura de sotaques é tanta que te é difícil familiarizares com todos, acabando por mal entenderes um.
Desanimado pensas que estás num país cinzento de gente mal humorada que afinal nem a lingua consegues falar. Mas não é nada assim. Nem o país é cinzento porque a paisagem até é bem verde e carregadinha de tijolinhos vermelhos, nem as pessoas são assim tão mal encaradas, apenas ficam na delas e perguntam-te "Are you alright?" se lhes parecer que poderás precisar de ajuda, no final descobres que ninguém fala bem a lingua, nem mesmo os ingleses, e que tu vais ser apenas mais um.
Nem tudo é mau e com tempo consegues digerir melhor o que te vão dizendo e para que isso aconteça de forma mais rápida segue estas dicas que deixamos para ti:
  1. Vê sempre televisão inglesa com as legendas (em inglês) ligadas, se te aperceberes de alguma palavra que não conheças escreve e procura no dicionário mais tarde.
  2. Ouve as notícias da rádio. Se um dia conseguires perceber todo um bloco noticiário de rádio então podes ter a certeza que já poderás falar com a operadora do serviço ao cliente da maioria da companhias de telecomunicações.
  3. Ouve as tuas músicas preferidas e tenta decifrar as letras, tenta entendê-las de ouvir e escreve-as num papel. depois procura a letra na internet e verifica o que erraste e o que conseguiste acertar. Canta-as e trabalha a velocidade a que consegues dizer as palavras, normalmente as letras das músicas são ditas a corer e cheias de abreviaturas, tal e qual como os ingleses normalmente falam.
  4. Não tenhas medo de falar e errar, depressa perceberás que não és a única a falar menos bem a língua. Se estiveres atenta vais te familiarizando com as várias variantes que os ingleses, e não só, vão criando para dizer a mesma palavra.
  5. Lê, lê muito. Passa o teu computador para inglês, o teu telemóvel, os programas que usas no teu dia a dia, o facebook, pesquisa em inglês e vê os resultados das pesquisas também em inglês. A leitura é a melhor forma de trabalhares e melhorares a forma escrita da língua. É também a melhor fonte para aprenderes novo vocabulário.
  6. Escreve, passa a escrever maioritáriamente em inglês, até mesmo os teus posts no facebook.
  7. Em ultimo caso, se todas as anteriores falharem ou forem insuficientes para o nível de inglês que precisas e te deixa satisfeito, tens sempre inumeros cursos espalhados por todo o Reino Unido, muitos deles parcialmente financiados, especialmente direccionados para quem não tem o inglês como primeira língua.
Mais importante que tudo é mesmo não desistir. A persistência e confiança são fundamentais. Vai em frente, tu és capaz!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

7 requisitos no aluguer de casa em Inglaterra

 
Há distância de um clic encontramos uma grande variedade para quem procura alugar casa, flat, estúdio ou mesmo um quarto. Websites como o Gumtree, Moveflat, Spareroom, Rightmove, Zoopla, Prime Location, etc, têm uma vasta oferta para quem procura uma solução para o seu problema. .
Mas se encontrar a casa certa é um desafio juntar os requisitos exigidos para a alugar é, muitas vezes, um pesadelo. Para que não entres nesta fase da tua vida totalmente às escuras, aqui deixamos os 7 mais solicitados na hora de alugar uma casa:
  1. Antes de tudo é necessário ter algum dinheiro para investir, alugar uma casa fica caro principalmente porque além do contrato, é necessário pagar pelo inventário, depósito e o trabalho da agência. O montante ronda as £300-£500. Este valor poderá oscilar dependendo da zona e da agência.
  2. O Senhorio pede normalmente referências, o intuito é obter informações sobre a credibilidade da pessoa e certificar-se que os dados referêntes ao trabalho/rendimentos são verdadeiros e confiáveis.
  3. São necessários alguns documentos como por exemplo o cartão de identidade, comprovativo de endereço dos últimos 3 anos de residência (extracto bancário ou um recibo de um serviço público), detalhes referêntes ao ordenado e ao empregador.
  4. Geralmente o Senhorio pede também um depósito ou caução que equivale normalmente ao valor de uma renda, podendo oscilar no máximo até duas rendas Este valor irá salvaguardar algum dano que possa ocorrer durante a estadia do inquilino, sendo que se não ocorrer nenhum prejuízo ou dano no interior da habitação e se todas as rendas estiverem em dia, esse valor será devolvido ao inquilino na cessação do contracto.
  5. Ao procurar uma casa para alugar há que ter em consideração que o valor anual da renda não deverá ser mais alto que 30% do rendimento familiar anual para que seja garantido o sucesso do acordo. Se o valor for superior aos 30% do rendimento familiar existe a possibilidade de o senhorio solicitar um fiador como forma de precaução.
  6. Deve ser efectuado sempre um contrato por escrito devidamente assinado pelas duas partes. O contrato deve incluir uma declaração da empresa responsável pela gestão do depósito, assim como uma cópia do inventário. Estes são um conjunto de documentos vitais para se proteger e garantir as responsabilidades tanto do proprietário como do inquilino (tu).
  7. Antes de assinar o contracto é imprescindível que este seja lido detalhadamente para confirmar tudo o que nele está registado, salvaguardando posteriores surpresas.
Tendo estes requisitos em mente terás o essencial para alugar uma casa. Boa sorte!





quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Dicas para usar o Consulado Português em Londres


Não sei quanto a vocês mas a minha relação com o Consulado Português em Londres é no minimo complicada. Sempre que preciso de ir lá por este ou aquele motivo acontece sempre alguma novidade, ou os computadores não trabalham, ou é a internet, ou falta a eléctricidade... são mil e um os motivos pelos quais tenho de passar lá o dia todo mesmo que tenha marcação para as 9 da manhã.
Se esses e as oscilações de humor do pessoal que lá trabalha são circunstâncias que não conseguimos controlar, talvez seja inteligente darmos atenção a alguns detalhes que podemos controlar e que nos podem tornar a experiência menos dolorosa e com sorte até aprazível.
Hoje trazemos ao blogue algumas dicas para o melhor uso do nosso Consulado por estas bandas.

1 - Não ir ao consulado tratar de nada sem fazer uma marcação primeiro (excepção para títulos únicos de viagem e levantamento de documentos)
2 -  Marcações são feitas online, Para tal terás de possuir um número de identidade. Não fazer duas marcações com o mesmo objectivo com o mesmo número de identidade para o mesmo dia. A segunda marcação anulará a primeira e embora receba dois emails a confirmar as duas marcações uma delas foi automáticamente cancelada sem qualquer envio de email de cancelamento.
Por exemplo: se precisares de fazer o primeiro cartão de cidadão da tua filha e aproveitares para fazer o teu também, faz a marcação do teu com o teu nome e número de identificação e o da tua filha com nome e identificação do pai, do tio, do entiado, do vizinho... mas nunca o teu.
3 - Levar sempre impresso o email de confirmação da marcação
4 - Levar todos os documentos por eles solicitados mesmo as certidões de nascimento que eles dizem que podem tirar eles. Ou então confirma préviamente com o registo da tua localidade de nascimento em Portugal se a tua certidão já está informatizada.
5 - Fazer as marcações para antes das 11 horas. Marcações feitas para depois desta hora correm o risco de ter de ficar para a tarde e teres de ir arranjar um banco de jardim para passares a hora em que o consulado fecha e mete toda a gente na rua sem apelo nem agravo, sem mesmo um pedido de desculpa. O consulado fecha das 13 às 14, deve ser o único edifício "público" a fechar para almoço neste país (Inglaterra).
6 - Saber antecipadamente o valor que terás de pagar e levar em dinheiro. Se fores tratar da documentação da familia toda ao mesmo tempo é melhor levares um cofrinho! Este serviço ainda vive na pré-história e não tem multibanco nem aceita cheques.
7 - Para tratar de registos de nascimento não fiques à espera que te chamem na sala de espera do piso térreo. Sobe directamente para o andar respectivo e faz-te anúnciar.
8 - Embora o mail de confirmação para marcações de registo de nascimento não o mencione, leva fotos tipo passe do teu bebé.
9 - Leva tempo e paciência também porque te vai ser muito útil.

Background photo by | Foto de fundo por: Carlos Resende

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Transferir dinheiro para Portugal


São inumeras as razões que nos podem levar a precisar de enviar dinheiro para portugal, as nossas raízes estão lá e vimos com intensão de nos mudarmos definitivamente.
Eu própria já o tive de fazer e após pesquisar um pouco sobre esse assunto constatei que algumas agências de transferência de dinheiro como Moneygram, Moneyone, LCC e Western Union cobram uma taxa de serviço que varia entre £3 a £12 (valores para um envio de 100£) e não podemos deixar de ter em conta que a taxa de câmbio varia.

Relativamente ao envio de dinheiro através de Bancos Portugueses presentes no Reino Unido, bancos como Banif, BCP, BES (Novo Banco), CGD, BPI, Montepio e Santander nenhum deles cobra taxa de serviço para Portugal mas para tal precisarás de uma "conta fantasma" aqui em Inglaterra que possa servir de intercambio quando envias para a conta do mesmo banco em Portugal. Esta será a melhor opção para quem quer transferir dinheiro da sua conta inglesa para a sua conta portuguesa. O processo é simples: trasferimos dinheiro directamente para a nossa "conta fantasma" e alguns dias mais tarde este ficará disponível na nossa conta do banco do mesmo nome em Portugal, temos apenas de ter em consideração as taxas de conversão da moeda.

Outro serviço muito utilizado nos dias de hoje é o Paypal sendo este um sistema electrónico de transacção de dinheiro. Este sistema permite fazer pagamentos de bens e serviços assim como transferir dinheiro para outros usuários paypal. Em geral as contas paypal encontram-se ligadas a contas bancárias para as quais o dinheiro poderá posteriormente ser transferido. É um sistema prático, gratuito e acessível em toda a parte do mundo.

Recentemente utilizei a Transferwise para fazer uma transferência para Portugal. Posso dizer-vos que fiquei satisfeita com o serviço e o valor pago foi bastante acessível.

Background photo by | Foto de fundo por: Ben Giesbrecht

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Insta #001


Uma semana de instagram e o que vamos partilhando por lá:
A preparação do primeiro post após férias | o céu ao contrário | os passeios dos Domingos de sol | reflexos num dia de compras |o céu azul de Inglaterra |  | um parque a visitar


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Voltamos já!


O mês de Agosto está a chegar ao fim, as escolas aqui em Inglaterra estão mesmo a começar. Muito provávelmente a maioria de vós já esteve de férias, já voltou ao trabalho, à realidade da vida e já começa a pôr em prática os projectos que o Verão e os dias de calma nos proporcionam criar. Forças aos rubro, cabeça concentrada nos objectivos certos, hora de passar os sonhos para planos e os planos para realidades. 
Aqui no Sunny Dot estamos em modo pausa. Precisamos de um tempo para nós, para a nossa família e para, também nós, aproveitarmos este espirito de calma e criar novos sonhos, reavivar sonhos já existentes, delinear planos e regressar cheias de força e entusiasmo à realidade da vida.
Voltaremos dia 14 de Setembro, muito provávelmente sem a pele bronzeada mas com certeza que com a cabeça muito mais arejada. Não se esqueçam de voltar connosco!

Os serviços e respostas a emails vão também ficar suspensos até dia 14. Prometemos responder a todas as vossas mensagens e retomar todos os serviços que vos disponibilizamos sempre com o mesmo profissionalismo e dedicação. Contem connosco! Até breve!

Background photo by | Foto de fundo por: Michael Sweet

sexta-feira, 31 de julho de 2015

O que fazemos quando estás de férias



Verdade, este post devia ter saído ontem, têm toda a razão. O facto é que o Sunny Dot entrou nesta nostálgia de Agosto um pouco mais cedo, mas hoje estamos aqui, antes tarde que nunca!
As férias de Verão parecem enormes para os mais pequenos e minimas para os mais crescidos. Para nós, aqui no Sunny Dot, vai ser um mês a meio gás. Vamos manter os serviços a funcionar normalmente por isso, se quiseres uma consulta de esclarecimento ou uma integração simpática em terras Britânicas, não te preocupes porque estaremos aqui para ti e serás a nossa prioridade.
A única diferença vão ser a publicações de posts aqui no blogue. Em vez de termos publicações às segundas, terças e quintas, sairão apenas as públicações do início da semana. Podem então contar com a "frase da semana" às segundas, há que manter a motivação sempre em alta, e vamos ter um texto às terças como já é caracteristico deste nosso cantinho.
Na segunda semana de Setembro voltará tudo ao normal. Vocês voltam ao trabalho, nós continuaremos a fazê-lo mas com mais stress e menos cafézinho com os amigos.

Agosto é um mês parado no Reino Unido, sem escolas, muitas são as famílias que saiem, ora para destinos paradisiacos, ora para regressarem às suas origens. Não é uma boa altura para emigrar mas é uma altura perfeita para, quem tiver ideias de o fazer, se preparar. Em Setembro as aulas começam e, até ao fim de Outubro, será a melhor temporada para quem quer começar vida por estas bandas ainda este ano.
Portanto... bons banhos, aproveitem o sol e se precisarem entrem em contacto!

Background photo via | Foto de fundo de: Vogue UK

terça-feira, 7 de julho de 2015

Do que temos saudades ao emigrar?


aqui falámos do quanto nos pode mudar esta experiência de emigrar. Do quanto nos é difícil deixar o nosso país, as pessoas de quem gostamos e os locais que nos marcaram e criaram memórias jamais esquecidas. O tempo ajuda a mentalizarmo-nos, habituarmo-nos e, ao fim e ao cabo, haverá sempre um avião que nos leva até ao outro lado para visitar a família e os amigos quando assim o desejamos e/ou podermos. E as saudades que sentimos das pequenas/ grandes coisas que não encontramos no país que nos acolhe?
Depois de emigrarmos damos por nós a sentir falta de coisas que até aqui não demos importância ou talvez o devido valor. Em conversa com amigos descobri tantas coisas que nos fazem falta e tantas coisas que acabam por entrar na nossa vida talvez para nos lembrarmos das nossas origens ou simplesmente porque só sentimos verdadeira falta quando deixamos de ter ao dispôr, ao alcance da nossa vontade. Resolvi reunir neste texto algumas coisas de que tenho conhecimento que os Portugueses, e neles me incluo, sentem falta quando estam longe do seu país.
  • O mar: o seu cheiro, a sua cor, a sua relação com o azul do céu que define tão bem a linha do horizonte e as esplanadas que nos proporcionam momentos inesqueciveis de contemplação.
  • As praias: a areia fina, as rochas que quebram a nostalgia ou as dunas imóveis cobertas de vegetação rasteira.
  • O sol: a sua luz a iluminar casas, ruas e vidas
  • A gastronomia: temos uma gastronomia tão rica, farta e diversificada que ficaria aqui o dia todo a inumerar os vários pratos de que sinto saudade. Mesmo quando mantemos uma alimentação idêntica dentro das nossas casas, como é o meu caso, nunca é a mesma coisa, a carne não sabe igual, o peixe é caro e raramente fresco, a fruta não tem o mesmo sabor...
  • O pastel de nata: o bolo que provávelmente tem mais adeptos no estrangeiro do que no território nacional. Uma iguaria que passei a gostar mais desde que estou deste lado.
  • O Fado: ganha significado. A sua nostalgia e a sua saudade que tantas vezes é também a nossa, acabamos por nos identificar muito mais com o seu lamento do que nas raras vezes que o ouvimos no país do nosso coração.
  • As confeitarias: o seu cheiro a pão fresco, café acabado de moer e os bolos a sair do forno 
  • O café bem tirado: a menos de um euro e com o açucar a vencer lentamente a sua espuma até imergir por completo.
  • O tempo: o que temos e que tantas vezes não sabemos aproveitar e a falta que ele nos faz aqui, de tão apressado que passa sempre
  • Os piqueniques à beira da estrada e a forma descomplicada e básica de como tudo é preparado.
  • As praias fluviais que nos refrescam a alma quando o mar está mais longe.
E depois há sempre o modo ligeiro como levamos lá a vida e que, se por um lado nos poderá deixar mais felizes e leves, por outro pode ser fatal quando pensamos no futuro. O certo é que antes de emigrarmos tudo era visto como algo adquirido, depois de emigrarmos essa mesma perspectiva muda e damos por nós a sentir saudades do que nunca sentimos falta lá.
E tu? Do que sentes mais saudades? O que valorizas ou gostas mais agora e que antes de emigrares não apreciavas?

terça-feira, 2 de junho de 2015

Carta de Condução Portuguesa em Inglaterra



Quando iniciei a minha aventura por terras de Sua Majestade a carta de condução foi sem dúvida uma mais valia. Mais do que um documento que valida o nosso direito a conduzir, a carta de condução é também um documento de identificação na Grã-Bretanha. Se noutros países é-nos exigido a apresentação da carta de condução quando somos parados pela polícia, sendo mesmo motivo de multa caso não a transportemos connosco. Na Grã-Bretanha, embora seja igualmente uma ofensa não apresentar a carta de condução, certificado de seguro e certificado MOT, quando solicitados por um policia,  normalmente o policia emitirá um HO / RT1 / (chamado "producer") exigindo a apresentação dos referidos documentos numa esquadra da nossa conveniência no prazo de 7 dias. Se os documentos forem apresentados no prazo solicitado e se todos estiverem válidos o caso ficará assim encerrado.
Por lei todos os detentores de cartas de condução válidas pertencentes à União Europeia poderão conduzir na Grã-Bretanha até à idade de 70 anos, ou até 3 anos após se tornarem residentes na Grã-Bretanha, o que representar o maior período de tempo. Porém se obtiveste a tua carta de condução da União Europeia (UE) através da troca de uma não-UE, então apenas poderás conduzir com ela 12 meses em terras Britânicas.

É aconselhável trocares a tua carta Portuguesa para Inglesa nos seguintes casos:
  • Se o teu trabalho envolver conduzir carro/carrinha/camião da empresa
  • Se pretenderes comprar carro em Inglaterra, pode ser vantajoso na hora de fazeres o seguro.
O processo de mudança de carta é simples e rápido. Fica a saber os passos que deves dar:

  1. Preencher o formulário D1 da DVLA (encontras disponível online ou nos correios) 
  2. Enviar o formulário, a quantia de £43 (em vale, cheque, etc) e a tua actual carta de condução. [sugestão: explica o que estás a enviar nos correios e solicita um comprovativo que possas exibir no caso de te ser solicitado.]
  3. A tua nova carta de condução deverá ser-te enviada no prazo de 3 semanas.

quinta-feira, 28 de maio de 2015

Estás à procura de trabalho [em Inglaterra] ?


Então este post é para ti! Se estás actualmente a morar em Inglaterra e até já trabalhas mas não na tua área de qualificação e, por isso, a tua procura continua... este post também é para ti. Se por ventura desesperas e não sabes o que fazer mais pois já mandaste CVs para todos os anúncios e continuas sem respostas... este post é sem dúvida para ti. Este, e mais uns dois ou três que iremos publicar nos próximos tempos sobre a procura de trabalho em Inglaterra.

Quando chegamos a Inglaterra sem trabalho e com pouco dinheiro a prioridade é encontrar um meio de subsistência. Devemos em primeiro lugar libertar-nos de barreiras culturais e mentalizarmo-nos que, havendo saúde, qualquer trabalho é digno. Em Inglaterra, felizmente, ainda não falta trabalho. Porém é muito importante não desmotivarmos e mantermos o optimismo para lutarmos por aquilo que queremos. Se queremos um trabalho mais qualificado dentro da experiência que adquirimos em Portugal ou na área para a qual estudámos e tirámos um curso superior, não devemos nem podemos desistir disso.
Se a tua área de formação NÃO for dentro da área da saúde e ciências a tua tarefa torna-se mais difícil mas não impossível. Estas são sem dúvida as áreas de maior abertura à entrada de profissionais estrangeiros. A falta de médicos, técnicos de laboratório, analistas, enfermeiros, etc... é tanta que muitas vezes conseguirás o teu posto de trabalho mesmo antes de sair do teu país, basta perderes algum tempo a procurar e a candidatares-te a alguns anúncios.

image by | imagem por: graigue

Se já enviaste mil candidaturas e não obtiveste resposta é porque a área em que estás determinado a fazer carreira pode até ter muita oferta mas também tem muita procura e por isso as empresas ou agências de emprego receberão centenas de CVs, é importante que marques a diferença para que tenhas oportunidade de passar à fase seguinte, mas como?
  • verifica a consistência do teu CV. Pensa nas caracteristicas que o trabalho, ao qual te candidatas, exigirá. Se o candidato ideal deve ter qualidades de gestão, administração e organização, pensa em todos os postos pelos quais passaste cujo teu trabalho exigiu o domínio destas habilidades e não deixes de os incluir no teu CV.
  • possuis uma imensa experiência na área mas adquiriste-a toda em Portugal? Talvez a chave seja adquirir experiência na área em Inglaterra e se não a consegues através de trabalho remunerado talvez dedicando algumas horas a fazê-lo como voluntário seja o investimento que precisas para conseguires o emprego de salário chorudo que tanto anseias.
  • envias as tuas candidaturas por email? Mantem o email de apresentação curto e directo. Hoje em dia as caixas de email estão carregadas de correspondência. Faz-te "ouvir" com um texto curto e o mais personalizado possível. O teu CV fará o resto por ti.
  • procura quais as associações que apoiam os profissionais da tua área e junta-te a elas. Não esqueças de actualizar a informação no teu CV.
  • se não receberes resposta até duas semanas depois de teres enviado uma candidatura da qual criaste amplas expectativas, reenvia-a, às vezes os emails, principalmente os com ficheiros anexados, vão parar ao spam do receptor. Faz-te notar!

    Boa sorte!

terça-feira, 26 de maio de 2015

O que muda [em nós] quando emigramos


Não pense, quem nunca saiu do seu canto, que é fácil deixar tudo e ir em busca de uma vida melhor. Os primeiros anos são difíceis, a adaptação a uma nova vida e cultura é desafiante e nem sempre pacifica. É uma decisão que nem todos conseguem realizar. Todavia, quem emigra não muda apenas de país muda também um pouco de identidade:
  • Redescobres-te a ti próprio, a mudança para um país modifica-nos como pessoas, torna-nos diferentes. Por vezes o processo é muito doloroso mas no final será certamente uma grande aprendizagem.
  • O "nosso" mundo fica maior, fica literalmente maior a nossa mente, a nossa visão sobre a realidade fica também mais rica.
  • As amizades ficam mais diversificadas, conhecer gente com outras culturas expande também a nossa aprendizagem sobre outros países.
  • No início sofremos um choque cultural, especialmente para quem vem de meios mais fechados e isolados o choque pode ser drástico mas nada que o tempo não apazigúe. O que fica é uma mentalidade mais condescendente e com maior respeito pela diversidade
  • Por muito que mudemos, que nos tentemos fundir na vida e cultura do novo país, seremos sempre estrangeiros e isso faz-nos às vezes sentir que não pertencemos a lado nenhum. Já não nos vemos a viver no lugar que deixámos mas também sentimos que, na verdade, este onde estamos está-nos apenas emprestado e talvez por isso cultivemos tantas vezes este desapego das coisas. O que antes fazia sentido possuirmos hoje já não faz.
  • Aprendemos a ir à luta e a dependermos apenas de nós. Desenvolvemos a nossa autoconfiança e capacidade de improvisação.
São muitas as mudanças pelas quais passamos. Ganhamos novas resistências, uma nova mentalidade, um novo comportamento... Ou muitas vezes simplesmente passamos a ser o que realmente queremos ser sem medo de desagradar os outros. 
Se esta aventura também te mudou, partilha connosco o que se alterou em ti.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Como escolher o país certo para emigrar


Para onde emigrar? A pergunta é pertinente, complexa e pode ter inúmeras respostas possíveis, mas talvez nem todas prováveis ou ideais.
O local eleito, país e cidade/localidade, deve ser escolhido mediante uma decisão consciente, principalmente se nela incluir família.
Não basta apenas analisar o top de melhores países para emigrar ou mesmo a lista de melhores países para trabalhar. Existem alguns factores determinantes a considerar quando se emigra como pessoa individual ou em contexto familiar.
Se a resposta à pergunta "em que país recomeçar a vida?" não aparecer de forma óbvia então sugerimos-te que analises bem a tua situação em particular e faças uma lista com todos os factores que gostarias de ver satisfeitos. Pergunta-te a ti mesmo qual o verdadeiro motivo pelo qual decidiste sair do teu país. O que esperas conseguir. Que futuro pretendes conquistar e viver. Só então estarás em condições de finalmente procurares o teu destino ideal onde te sentirás mais confortável para assentar.
Nesta procuro deves ter em conta alguns factores, de acordo com as respostas que deste às perguntas acima, escolhe os que melhor se adquam à tua realidade e começa a tua pesquisa:
  • Oportunidades de trabalho, dependendo do que queres fazer a nível profissional convêm estares informado se existem saídas para a tua área profissional. Lembra-te que por vezes não é só chegar concorrer às vagas. Primeiramente terás de te informar se o teu curso te reconhecimento imediato em determinado país ou que procedimentos terás de tomar para o ter.
  • Salário médio, um salário pode ser bom, dependendo de país para país e até mesmo dentro de determinado país de destino. Por exemplo o salário pode ser bom mas arrendar uma casa com despesas acrescidas pode ficar ainda mais dispendioso. Pelo que se torna pertinente analisares também o ponto a seguir.
  • Custo de vida (renda, água, gás electricidade, Internet...) tem em conta que muitas vezes o custo de vida de um país está acima da média e que o que te pareceu à partida um bom vencimento acaba por não conseguir colmatar as despesas essenciais. Tem inclusive em atenção que normalmente, se optares por viver foras dos grandes centros urbanos, o custo de vida tornar-se-á menos pesado principalmente no que diz respeita ao arrendamento da tua futura residência.
  • Escola para os filhos, lembra-te que é essencial que inscrevas as crianças de imediato numa escola para que as consequências de uma mudança tão grande nas vossas vidas sejam as mínimas possíveis. É fundamental perceber quão complicado pode ser o processo e se terás facilidade em conseguir vagas.
  • Língua do país de destino, caso emigres para um país com uma língua diferente da tua e não tiveres um conhecimento mínimo da língua com a qual terás de conviver futuramente, o ideal será voltares à escola e aprenderes a língua local. Dependendo do percurso profissional que tens em mente dependerá também o nível de língua, falada e escrita, que te será exigido. Porém um mínimo de entendimento irá decidir uma mais fácil ou menos fácil integração no país.
  • Se tens alguem conhecido num dos países da tua lista de escolhas possíveis, essa será com certeza uma mais valia determinante na hora de decidires. Porém não faças deste o ponto mais importante da tua escolha, lembra-te para o que vais e o que pretendes conseguir. Lembra-te sempre das respostas às perguntas acima. Se o teu objectivo é construíres carreira na tua área de formação tens de estar perto do local onde existem essas oportunidades e não necessariamente perto da família ou amigos espalhados pelo mundo.
  • Segurança, não sendo um factor determinante na tua procura, pode no entanto ( principalmente se tiveres filhos envolvidos nesta mudança ) ser um factor decisivo. Por muito trabalho ou dinheiro que possas ganhar em determinado país nada compensará pores a tua família em risco. Às vezes nem precisas abdicar da escolha do país que já tens no topo das tuas preferências, basta optares por não residires nas grandes cidades onde o índice de criminalidade é maior. Mesmo que isso te faça perder mais tempo a chegares ao provável local de trabalho, compensará saberes que os teus ficarão mais seguros enquanto tu te ausentas para trabalhar.
Hoje em dia emigrar é mais do que a dificuldade de passar a fronteira. Há muitos pros e contras a considerar e no que diz respeito à escolha do local onde vais reconstruir a tua vida é importante que faças uma escolha acertada e consciente. Há muitos emigrantes que retornam ao seu país porque não se conseguem adaptar a um estilo de vida provavelmente diferente do que estão habituados. Já basta a família e os amigos que deixamos para trás. Mudarmo-nos para um país que não gostamos e nada nos diz é penoso e acabará por nos fazer regressar às origens com a sensação vazia de que não fomos suficientes, mas na verdade a culpa não está em nós e sim na decisão da escolha do país no qual decidimos embarcar. Toma atenção aos detalhes e vai em frente!

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Uma frase por dia, nem sabes o bem que te fazia


Quando decidimos correr atrás dos nossos sonhos não é a decisão de os perseguir a parte mais desafiante. É sim, manter essa decisão dia após dia. Não desistir, persistir, não desanimar, manter a motivação, permanecer inspirado, continuar a caminhada mesmo por entre obstáculos, conquistar etapas e continuar, não perder o foco, nunca! O que mais queremos é te ajudar a chegar lá. Estejas tu no começo, no meio ou na recta final, queremos ser o teu início de dia, participar do teu sucesso e contigo erguer a taça na hora de cortares a meta. Porque achamos que há pequenas muletas que nos mantêm no trilho, que nos dão motivação, controle e acertividade nas decisões, queremos partilhar convosco as ideias e dicas que também têm funcionado connosco. Hoje deixo-vos uma selecção de 30 frases que te manterão motivado nem que seja à lei da bala. Lê uma por dia, quando acordares, repete no café da manhã em voz alta e mantem na cabeça ao longo de todo o dia. Uma frase por dia que esperamos mantenha os teus níveis de motivação a 1000!
  1. Be in love with your life. Every minute of it!
  2. Sometimes the smallest step in the right direction ends up being the biggest step of your life
  3. Only you can make it happen
  4. Wake up with determination, go to bed with satisfaction
  5. It's your life. Don't let anyone make you feel guilty for living it your way
  6. Success belongs to those who achieve it
  7. If you can't stop thinking about it, don't stop working for it
  8. Your attitude determines your diretion
  9. Positive mind, positive vibes, positive life
  10. Focus, you can do this!
  11. Sometimes the bad things that happen in our lives put us directly on the path to the best things that will ever happen to us
  12. Life begins at the end of your comfort zone
  13. Believe that you can
  14. If you can dream it, you can do it
  15. Whatever you decide to do make sure it makes you happy
  16. When you feel like quitting, think about why you started
  17. Focus on the good
  18. Don't be afraid to fail, be afraid not to try
  19. Never stop doing your best just because someone doesn't give you credit
  20. Be stubborn about your goals and flexible about your methods
  21. You are one step closer everyday so don't give up today
  22. Look for something positive in each day even if some days you have to look a little harder
  23. Success is the sum of small efforts, repeated day-in and day-out.
  24. For one minute walk outside, stand there in silence, look up at the sky and contemplate how amazing life is.
  25. Self-confidence is the best out fit, rock it and own it.
  26. Do less with more focus
  27. You've got everything to gain and nothing to lose
  28. If opportunity doesn't knock, build a door (Milton Berle)
  29. Don't compare your beginning to someone else's middle
  30. You are so close to the victory don't you dare giving up
Background photo by | Foto de fundo por: Marju Randmer

terça-feira, 7 de abril de 2015

9 Passos a dar antes de saires de Portugal


Quando se pensa em emigrar deixa-se para trás a vida que se tinha. Muito há que pensar e preparar. A pensar nisso decidimos dar continuidade a esta publicação feita há algum tempo atrás complementando-a com mais 3. Esta será assim a segunda publicação e tem como objectivo alertar-te para alguns pontos a teres em conta antes de fazeres as malas. 
Como consequência de iniciares uma nova vida num outro país, alguns assuntos não podem ser ignorados sob pena de existirem surpresas desagradável no futuro.
Para que tudo corra bem deixamos-te algumas acções essenciais a tomar antes de saires de Portugal:
  1. Ter a certeza de que o Cartão de Cidadão (i.d.) está dentro da validade. Regra básica, nunca viajar sem um documentos de identificação. Parece-te obvio mas com a abolição das fronteiras na Comunidade Europeia se calhar até já foste a Espanha meter gasolina sem levares o Cartão de Cidadão.
  2. Certifica-te de que não precisas de outro tipo de documentação para entrar no país de destino, por exemplo um Visa, e se for caso disso tratar o quanto antes pois normalmente são burocracias morosas.
  3. Independentemente do país para onde vais emigrar, o ideal é saires do país com duas formas de identificação; Cartão de cidadão (já referido atrás) e o passaporte ou a carta de condução válidos será a opção mais segura. Em certos casos, como por exemplo um emprego, épode ser solicitado mais do que uma forma de identificação.
  4. Obrigatório ir ao Departamento de Finanças informar que irás emigrar. Este procedimento levar-te-á a teres de denominares uma pessoa que possa responder por ti nas Finanças, em qualquer circunstância que possa surgir. Isto evitará tributações indevidas durante o tempo em que estiveres emigrado.
  5. Quem tiver filhos, for emigrar para um país da Comunidade Europeia e os pretenda levar consigo, é importante cancelar os respectivos abonos na Segurança Social em Portugal, para que os possa posteriormente registar no país de destino e recebê-los lá.
  6. Se vieres de carro, é fulcral que faças uma revisão ao veículo, assim como a inspecção. Não esquecer também o autocolante com o P na traseira do carro.
  7. Caso tenhas um curso superior e pretendas procurar trabalho no ramo para o qual te formaste, um Certificado de Curso traduzido para inglês ou para a lingua corrente do país de destino darte-á a possibilidade de te inscreveres nas Associações Profissionais respectivas à tua área de formação a fim de certificares o teu curso e desta forma poderes exercer.
  8. Se tiveres casa própria o ideal será tentares vendê-la ou alugá-la a fim de anular qualquer despesa que possa advir disso. Se achares conveniente faz mesmo uma procuração para delegar poderes de intervenção a terceiros.
  9. Por último, mas não menos importante, se saíres de Portugal sem trabalho garantido faz previamente o CV em inglês, ou na lingua do país de destino, e leva alguns já imprimidos para que possas iniciar a tua procura assim que chegues ao teu destino. A distribuição do CV porta-a-porta ainda é dos meios mais bem sucedidos na hora de procurar alguns tipos de emprego.
Sim, é verdade, emigrar é uma luta. Uma luta que começa quando tomas a decisão de o fazer. Uma luta que muitas vezes te obriga a deixares a família e amigos para trás. Uma luta na conquista dos teus objectivos. Uma luta para te adaptares a novos costumes. Porém, parte dessa batalha pode ser atenuada se houver uma boa preparação e nós estamos aqui para te ajudar nisso.

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O ponto parágrafo.


Sabes quando a razão te diz não e o coração te grita sim? Sabes quando sabes que queres abraçar um mundo novo e desconhecido mas falta-te a confiança para saires da tua zona de conforto e dares o teu salto de fé? Quando toda a vida fizeste uma coisa que sabes que não te completa totalmente porque sentes que não alcanças o grau de exigência que precisas para te sentires motivada e plena? Quando sabes que podias ser mais e melhor num canto oposto do que estás, mas também sabes que terás um longo caminho a percorrer até lá chegar?
Hoje saio da minha zona de conforto. Dou o salto de fé. Começo a caminhada para o outro canto do quadrado. Bem, não começou hoje, para ser sincera, começou há cerca de duas semanas, mas hoje materializam-se as duas semanas de trabalho feliz. De motivação a 1000. De sorriso no coração, mesmo que cheia de receios e inseguranças mas absolutamente preparada para lutar contra eles.
Hoje retomamos, eu e a Sandra, o também conhecido como CPI mas com contornos de Sunny Dot. Porque os pontos não têm de ser finais, nenhuns. Nem o deste projecto, nem o das vidas que não são plenas, nem o dos futuros supostamente traçados... Porque há sempre um lado mais ensolarado e a escolha será sempre nossa, de cada um de nós.

Se conheceste o CPI saberás que a distância entre Inglaterra e Portugal ficou muito mais curta por um ano. O Sunny Dot não pretende encurtar só a distância física entre estes dois países como também a distância sensorial. Do teu lado esquerdo encontras três categorias principais: 
  • MOTIVAR
  • MUDAR
  • ORGANIZAR. 
Três verbos de acção: Motivar-te para a conquista dos teus sonhos. Acompanhar a tua Mudança.  Ajudar-te a Organizar e planear a conquista dos teus objectivos. Cada categoria reune ferramentas que te ajudarão nesta tua caminhada. Muitas ferramentas ainda serão adicionadas. E muito ainda estará por vir. Sunny Dot fará, sem dúvida, parte do lado ensolarado da tua vida... fica por aqui!

Foto  publicada em | Photo featured on: KATRIN ARENS